A computação em nuvem transformou-se rapidamente numa prática essencial para empresas de todos os portes e segmentos. Por meio dela, organizações têm acesso a uma vasta gama de serviços de TI sob demanda, sem a necessidade de hospedar ou adquirir tais recursos internamente.
Dada a adoção massiva da computação em nuvem, não é surpreendente que ela tenha se tornado um alvo atraente para ciberatacantes. Assim, é vital que as empresas integrem seus recursos em nuvem como um componente central de suas estratégias de cibersegurança.
E é aqui que o hacker ético mostra sua relevância. Ao examinar ambientes de computação em nuvem em busca de vulnerabilidades, os hackers éticos auxiliam empresas a corrigir falhas de segurança antes que elas possam ser exploradas por atacantes mal-intencionados. Mas, afinal, qual é a verdadeira importância do hacker ético neste cenário?
Hacking na computação em nuvem?
Apesar da vasta diversidade de opções de nuvem, diversos estudos mostram que quase todas as empresas adotaram, em algum nível, a computação em nuvem. Embora a nuvem muitas vezes seja vista como uma solução mais segura do que soluções locais, ela não está livre de desafios de cibersegurança.
Hacking ético, ou “white-hat hacking”, é o processo de identificar e explorar vulnerabilidades em um ambiente de TI usando técnicas de invasão. A grande diferença é que tudo é feito com total conhecimento e consentimento do alvo. No contexto da computação em nuvem, os hackers éticos têm a missão de identificar e corrigir falhas de segurança.
Tipos de computação em nuvem
A computação em nuvem apresenta diversas modalidades, que podem ser escolhidas conforme as necessidades da empresa:
Nuvem pública: Serviços hospedados por terceiros e disponíveis ao público geral.
Nuvem privada: Recursos exclusivos para um único cliente, podendo ser hospedados internamente ou por terceiros.
Nuvem híbrida: Combinação de múltiplos serviços de nuvem, equilibrando entre o uso público e privado.
Além destas categorias, há diferentes serviços e configurações, como SaaS (Software as a Service), PaaS (Platform as a Service), IaaS (Infrastructure as a Service), Containers e Serverless, cada um com suas especificidades.
Metodologias de ataque em nuvem
Dentre os vários tipos de ataques que os hackers éticos devem estar cientes, destacam-se: ataques de força bruta, phishing, reutilização de credenciais, exploração de más configurações, ransomware e Server-Side Request Forgery (SSRF).
Hacker ético: um guardião na era da nuvem
Os hackers éticos têm um papel fundamental na indústria de computação em nuvem. Com o aumento contínuo dos ciberataques, é crucial garantir que todas as organizações estejam devidamente protegidas.
Se a área de cibersegurança em computação em nuvem desperta seu interesse, uma certificação na área de hacking e pentest pode ser o caminho ideal. Além dos cursos internacionais, como o da EC-Council, o Brasil também oferece excelentes opções. Uma recomendação é o curso de pentest da Solyd Offensive Security, onde você não só aprenderá sobre hacking ético, mas também estará capacitado para enfrentar os desafios atuais do mercado de trabalho.