O que é cibersegurança?

Quais as áreas de atuação de um profissional da área.

Cibersegurança, segurança cibernética ou cybersecurity referem-se ao setor de tecnologia responsável pela estruturação e manutenção dos aspectos de proteção de propriedades digitais e dos direitos de usuário presentes (mesmo que de maneira imperceptível) em nosso cotidiano através de redes, computadores, smartphones, etc.

Quando falamos em segurança cibernética aos termos das normas técnicas (NBR ISO/IEC 27032), devemos considerar que o conceito diz respeito à preservação da confidencialidade, da integridade e da disponibilidade das informações.

Em outras palavras, o trabalho da cybersecurity é responsável por garantir que certas informações como dados sensíveis sejam acessadas integralmente somente por aqueles com as devidas permissões, limitando tentativas de acesso mal-intencionadas. A existência desse acesso não autorizado muitas vezes reflete uma tentativa de exploração maliciosa às custas de algum prejuízo institucional, caracterizando esse ato como um ciberataque criminoso.

O desenvolvimento de sistemas de segurança fez surgir uma competição evolutiva envolvendo agentes de ataque e de defesa. Para ilustrar bem esses conceitos, basta revisitar os motivos que impulsionaram o surgimento da internet – a Guerra Fria e suas atividades de inteligência e contra-inteligência (invasão e defesa). 

Apesar de ainda haver certo estigma e conotação negativa sobre o termo hacker, já é mundialmente reconhecido o valor que um profissional hacker ético agrega para evitar situações de ataques e sequestros de dados, bem como mitigar os seus possíveis danos subsequentes.

Agora que entendemos em linhas gerais o significado de cibersegurança vamos nos aprofundar um pouco mais nas diversas áreas de atuação que um profissional deste ramo pode atuar.

Áreas de atuação em Cybersecurity:

A dominação da internet como ambiente comercial e organizacional já foi definida em grande parte das instituições globais (estatais incluídas), isso fez com que fosse necessária a divisão do setor de cibersegurança em várias áreas, destacamos algumas delas para que você possa ter maior conhecimento do tema:

Segurança de rede

A área de segurança de rede é responsável por garantir que ameaças e potenciais vazamentos de dados sejam evitados. Trata-se do conjunto de estratégias, tecnologias e processos orientados a proteger a rede contra danos e ameaças a dados, infraestrutura de redes, malwares e ataques hacker

Segurança de informações e dados

Essa é a área responsável por limitar e traçar os caminhos e acessos pertinentes às informações e dados. É o campo de atuação responsável por garantir os direitos dos usuários e preservar a integridade de seus dados particulares, protegendo-os de roubos, modificações não autorizadas e acessos maliciosos. Esta área está diretamente ligada às normas da LGPD.

Segurança em nuvem

Os cloud services (serviços em nuvem) com o passar dos anos passaram a ser altamente adotados pelo mercado digital, o que fez com que surgissem necessidades especiais de segurança cibernética. É função da cloud security através de um conjunto de políticas e tecnologias, garantir a segurança dos ambientes de computação em nuvem contras ameaças internas e externas integradas à rede.

Segurança de aplicação

AppSec, ou segurança de aplicações é o termo que se dá a área que lida diretamente com o desenvolvimento de aplicações, correções e implementações no código em questão para diminuir a exposição a ameaças e evitar ataques mal-intencionados e seus potenciais danos à instituição responsável.

Segurança de terminais

Este termo representa a área especializada em definir medidas de segurança para dispositivos terminais (dispositivos que podem se conectar à rede empresarial central). A área de segurança de terminais está intrinsecamente relacionada à área de segurança de rede.

Existem ainda uma série de outras áreas diferentes destas citadas e muitas outras ainda estão por surgir à medida que vemos o desenvolvimento de novas tecnologias – podemos citar como exemplo dessa evolução tecnológica os conceitos trazidos pela Web 3 e as ferramentas de validação por blockchain

De maneira declaradamente exagerada podemos dizer então que à medida que novas tecnologias surgem, também hão de surgir novas possibilidades para que agentes mal-intencionados ajam por interesse próprio e ataquem o funcionamento pleno de seus alvos causando uma série de prejuízos financeiros e laborais. E é por essa constante evolução tecnológica dos hacker black hats que sempre será necessário que empresas atualizem seus sistemas de segurança, reforçando sua robustez e implementando barreiras para impedir quaisquer tentativas de ataques.

Um profissional de cybersecurity responsável por realizar testes em sistemas de defesa é conhecido como pentester, e hoje esse cargo ocupa as melhores posições de remuneração do mercado devido a sua importância. Um pentest é realizado como medida final de proteção, é o momento em que as defesas levantadas por uma empresa são testadas da mesma maneira que um cibercriminoso faria, porém estes testes de intrusão são realizados sob um diretório de orientações de conduta conhecidos como ethical hacking – que distingue um agente profissional e ético (white hat) de um atacante criminoso. Se você está começando seus estudos na área de cibersegurança e está interessado em preencher cargos como um hacker ético, ou até mesmo ser remunerado por grandes empresas por encontrar falhas de segurança ou bugs em sua aplicação através de bug bounties e programas de CTF, nós da Solyd criamos o melhor curso específico para hacking e pentest do mercado. Temos também o cursos gratuitos de programação em python e de pentest.