O que é um BadUSB e como criar um?

O BadUSB é uma das técnicas mais engenhosas e perigosas do mundo da cibersegurança. À primeira vista, um simples pen drive parece inofensivo, mas por trás desse dispositivo comum pode estar escondida uma ameaça capaz de comprometer completamente um sistema. Essa técnica explora vulnerabilidades no firmware de dispositivos USB, transformando-os em verdadeiras armas digitais sem levantar suspeitas visíveis.

O perigo do BadUSB está justamente na sua sutileza. Diferente de malwares tradicionais, ele não depende de arquivos infectados ou downloads maliciosos.

Ao reprogramar o firmware do dispositivo, o atacante consegue fazer com que ele se comporte como um teclado ou placa de rede, injetando comandos diretamente no computador da vítima. Tudo isso de forma quase invisível, passando despercebido por antivírus convencionais.

Para profissionais de segurança, o BadUSB representa um alerta constante sobre a importância da conscientização e da prevenção. Afinal, em um cenário onde até mesmo um dispositivo aparentemente confiável pode ser manipulado, confiar apenas em barreiras tecnológicas não é suficiente.

É preciso unir tecnologia, boas práticas e treinamento para reduzir riscos e aumentar a resiliência contra esse tipo de ameaça.

BadUSB, mas afinal, o que é isso?

É uma técnica de ataque cibernético em que o atacante modifica o firmware de unidades flash USB utilizando códigos maliciosos que executam quando entram em contato com a porta USB de um dispositivo.

Para que serve?

Os hackers usam essa técnica para fins maliciosos para roubar informações, instalar malwares e até mesmo controlar remotamente o dispositivo infectado.

O Rubber Ducky é um exemplo de BadUSB, ele executa uma sequência de ações no dispositivo, executando um programa ou fazendo várias tarefas de forma automática.

Quais os cenários de ataque?

Existem vários cenários em que um atacante pode usar o BadUSB para comprometer a segurança de um sistema. Vamos para exemplos práticos:

Roubo de Informações: O atacante pode usá-lo para copiar automaticamente arquivos sensíveis de um computador infectado e enviar esses dados para um servidor remoto.

Controle remoto: O atacante pode programá-lo para abrir uma conexão reserva, permitindo que consiga controle do sistema de forma remota.

Keylogging: O atacante pode configurá-lo para capturar todas as teclas que o usuário digita e tirar prints da tela.

Como funciona na prática?

Quando você insere o USB na máquina, o sistema o reconhece como um dispositivo inofensivo, como por exemplo um teclado ou mouse. Logo em seguida, ele executa um código para abrir o terminal ou prompt de comando, e a partir disso começa a executar vários comandos. Quando os desenvolvedores o criam bem, ele consegue fazer isso de forma oculta, sem deixar rastros.

Como é criado?

Um BadUSB passa por várias etapas para ser concluído, a primeira é escolher a linguagem de programação que ele vai ser desenvolvido.

Alguns dos exemplos mais comuns são: C/CC++, Python, Assembly e scripts de shell, depois é necessário identificar a vulnerabilidade, encontrando uma falha de segurança em um dispositivo USB, em seguida, desenvolver o código malicioso para explorar essa vulnerabilidade, e por fim, modificar o firmware, inserindo o código malicioso no firmware do dispositivo.

Como se proteger?

Infelizmente, não existe uma solução única para o problema, mas algumas práticas podem ajudar a reduzir de forma significativa os riscos, tais como:

  1. Evite conectar dispositivos USB desconhecido em computadores
  2. Ter um antivírus instalado
  3. Desativar a inicialização automática, configurando o sistema para não executar automaticamente dispositivos USB

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